segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Fases

Cada dia que se inicia eu encaro como uma fase da minha vida.
Hoje não foi diferente.
Acordei cedo como há algum tempo não fazia por motivos de férias. Resolvi saber notícias das pessoas.
Meu dia nem começou e eu já desejava que ele terminasse.
Queria saber dos teus anseios e verdades...e fiquei sabendo!
Estou aos poucos virando a página da minha vida.
O ontem já não me interessa mais. Como nunca me interessou mesmo. Deve ser por isso que estou tão desejante de que hoje vire ontem.
Me surpreendo com minha capacidade de superação.
Valho-me por prazos.
24 horas pode ser uma eternidade como pode ser nuvem passageira.
Não me interessa saber o que você tem pra me dizer mais. Aquelas palavras e lágrimas foram falsas assim como seus sentimentos foram falsos.
Lembro-me de uma música da Valéria Costa que se chama "Então vá". Momento perfeito para expô-la:

Pra começar, eu quero te esclarecer.
Eu não vou chorar nem ao seu nível vou descer.
Pra que tentar remediar a situação.
Não tem que mudar,
Agora é razão ou é razão.

Se com você eu sou assim
Imagina com outro alguém
Se você longe de mim pode me fazer tão bem.

Então vá, então vá, não volte nem pra dar adeus.
Então vá, então vá já,me cansei já foi, já deu!

Pra que tentar organizar a despedida
Da só um bye bye e depois some da minha vista.
Alem do mais eu já estou de saco cheio,
Desse blá blá que a gente “ta” o dia inteiro.

Se com você eu sou assim
Imagina com outro alguém
Se você longe de mim pode me fazer tão bem.

Então vá, então vá, não volte nem pra dar adeus.
Então vá, então vá já,me cansei já foi, já deu!

Enfim...mais uma fase da minha vida eu encerro por aqui. Dando um "start" ou melhor um "reset".

Padu Prado.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Elisa


Hoje já são 17 de dezembro e o ano de 2008 está indo embora, podemos olhar este fato por dois ângulos: Um ano a mais de vida - Vivido ou apenas menos um ano de vida - para se Viver. Este ano mesmo em seu fim ainda reserva boas emoções e o último capítulo é tão envolvente quanto o primeiro... Gostaria que vocês conhecessem um pessoa F-A-S-C-I-N-A-N-T-E...

Bem, conheci Elisa em uma de minhas seções de terapia, e desde o primeiro dia me afeiçoei a aquela menina elegante de gestos sutis com ar de aristocrata, sabe aquelas pessoas difíceis de serem encontradas e que você desmarcaria todos os compromissos para poder conversar e ficar mais um pouco com ela? Elisa é essa pessoa.

Articulada sempre tem razão, não é necessário pedir atenção para que as pessoas a olhem e fiquem atentas ao que diz, ela quer e sabe dominar, ela sempre surpreende com esse dom incomum de dominar os extremos sem se arrepender, envolve todos no seu jogo, eu sinceramente não consigo classifica-la como a mocinha ou a vilã, as pessoas teem sentimentos bem distintos por ela, uns a idolatram e outros (a minoria confesso) gostariam de vê-la pelas costas, mas ela parece estar acima até mesmo do bem e do mal. O julgamento que fazem dela não é relevante pois mesmo tendo medo do novo o que mais importa é o que julga ser certo, independente de quantos queiram continuar a olhá-la com amor.

Observando-a outro dia percebi que o ódio que pode vir a surgir de suas ações e palavras pouco causam preocupação ao seu jeito de viver. Os outros são os outros... E somente os equitativos podem permanecer e até mesmo entender o que se passa com ela.

Apartir de hoje vou contar algumas alegorias que foram escritas com ajuda de Elisa.


Bubu.

**Que bom saber que estamos todos na ativa, o blog estava mesmo precisando da boa escrita do Renato e das emoções do Padu, sejam bem vindos sinceros!!

sábado, 13 de dezembro de 2008

eu calço é 37

meu pai me dá 36!
Claro, nem sempre é como queremos,
então...
eu aperto meu pé outra vez.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Como dois e dois são cinco

Então, TUDO CERTO, silêncio no afeto!
Como dois e dois são cinco é o lema do dia.
E o que faz alguém dialogando com a solidão num blog esquecido? Lembra! Lembrar, remontar as coisas para que pedaços não sejam esquecidos para que os quais não caiam na banalidade. Portanto, digo-vos: Está tudo um caos aqui fora.
Mas, não vim falar-lhes do já sabem! Vim dizer-lhes os resquícios daquilo que então esqueceram...
As coisas perderam a unidade.
Sem a unidade das coisas, não existe a coisa.
Existem as coisas, pois essas são coletivas.
Então, como diferenciar?
Como montarmos algo inteligente?
Impossível, coisas que são substituíveis por coisas são meros CDs velhos que não escutamos.
Não faço diferença, este blog, essa disputa acirrada entre minha ideologia e sua mente minúscula é insignificante, pois perdemos a unidade e pertencemos ao mesmo pensamento:
" Construa sua vida e seja feliz" e nos limitamos que a vida está em sucesso profissional, familiar e financeiro, e nos limitamos a não conhecer os limites... limite da arte independente.
Sabe de onde vem o blues?
Do oriente médio...
e tem muita gente por aí que garante que ele nasceu nos Estados Unidos.
Somos, em massa, encefálicos podres, pobres... depravados, à sombra de um colapso fatal...
somos uma coletividade!
A quanto tempo o ser humano quer unificar o próprio ser humano?
Parabéns, conseguimos, estamos unificados... substituíveis e impróprios...
tudo mal...
tal e qual...
não poderia deixar de citar-lhes Exúpery
" O essencial é invisível aos olhos"
e Exúpery o transformou,
fez com que o que muito de nós já sabíamos fosse descoberto no O Pequeno Príncipe, puta marketing, hein...
quem pensaria nisso?
eu, você?
Nós!
Afinal, somos uma unidade, um exército de um homem só.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Advento de um Escritor

Na onda do improviso, resolvi improvisar também...

é que ontem, não sei por que, nem por quem, me deu uma leve impressão de tristeza.
Mas, não havia de ser diferente, havia perdido a delicadeza de uma mulher
que me beijava a anos sem me dar nem um problema que não fosse na mesa...
que se faltava já na cerveja o estomago, na mesa faltava o gomo de comida todos os dias
e eita grana, andava curta. E vida andava cada dia que se arrastava, mais vazia.
Mais vazia que o estômago não podia ser, e não é de ver que é, mas deixou de ser
logo que resolvi inventar escrever, na singela luz do quarto atrás da garagem
me dei logo a pena e o boné de escritor e fiz uma viagem.

Nessa pequena jornada pela ânsia de meus pensamentos, vomitei, de forma trágica
o almoço que havia almoçado naquele dia, mas, porventura, de forma até mágica
consegui retomar o que escrevia e contava a história assim como vês
que sou um escritor, oh, como não podia?



Renato 03/11/08 - de madrugada, pra variar