quarta-feira, 25 de março de 2009

Mal falado

Há vazio na esquina!
Não se aproxime-se.

Sente-se sozinho?
Carpe diem!

Só não culpe a internet,
ou vá para um bordel.

são coisas da monotecnologia

e do diálogo mal falado.

domingo, 8 de março de 2009

Relaxando

perverter, depravar-se, moderar, enfraquecer... todas essas palavras são sinônimas, embora não seja lá isso muito visível.
Embora muita coisa não seja visível, acontecem coisas entre as quais passamos despercebidos e são visíveis (visível é o que pode ser visto) e como exemplo disso disse (que estranho) meu amigo Paulo Eduardo, idealizador desse blog, que eu deveria escrever no blog para relaxar. Não acreditei muito na idéia, acreditando que para exercer o ofício deveria então ter uma certa inspiração, e a busca pela tal é a verdadeira desinspiração (?) a quem a busca (experiência própria), e contudo, escrevo às 00:32 hora(s) isso (!) sem nenhuma inspiração. Uau!
No entanto, fazê-lo cumpre o sugerido pelo amigo acima e de forma extremamente casual.
Mas, voltando a discussão do visível e invisível, que comecei e interrompi, tenho observado o seguinte fato comigo e desejo compartilhar, já que inspiração não leva escritor, blogueiro ou autor algum a parte alguma, de fato.

Já notaram que somos tomados pela euforia do presente, envoltos numa neblima, onde só enxergamos o segundo sem suas consequências às vezes? (ou pelo menos, uma vez, se identifica-se). Se sabe do que falo, provavelmente sente a solidão das madrugadas... aquela sempre foda, que fode com o estado emocional de qualquer pessoa e compromete pensamentos e histórias no dia seguinte.
O que há conosco?
Dificuldade em se ver? Medo de se ver? Não há tempo de nos vermos?
Qual problema mais diagnosticaremos, problema e cura, e então até erradicação... qual?
Cansado de ler revistas, sempre os mesmos assuntos... O "O Popular" parece o mesmo sempre que leio suas páginas... os livros recentes, são ópio, e os clássicos, estão 'desatualizados' (linguísticamente ou socialmente) e Schopenhauer que bradou dizendo que ler demais era o primeiro passo para a burrice? Que faremos com tantas divergências?
haha
outdoors te dizem A, onde qualquer outra coisa contradiz, e você segue B, querendo A, fingir.
Tudo se contradiz.
Eu escrevendo isso me contradigo.
Porque no fundo nem sei o que quero dizer,
mas acredito que a mensagem no fundo desse raciocínio mal expresso diga:

Pense.

E deixe em branco qualquer rótulo de pensamento.

Pense.


Renato 08/03/2009 00:42

terça-feira, 3 de março de 2009

Soneto do solteiro










De tudo ao meu amor serei egocêntrico
Antes e com tal zelo que não dividirei com ninguém
e que mesmo se alguém provar seu amor
que ele seja sofrivel

Quero curtir cada momento da minha solidão consentida
e com louvor irei vivenciar o dispêndio de outrora
e beber meu whisky e derrubar meu copo
ao meu contento ou à sua desgraça

E assim...quando tentar me procurar
Quem sabe Pub... destino de quem bomba
ou quem sabe a chafúrda do infortúnio, esta pantera

Eu possa me dizer do amor (próprio, que vivo...)
que não seja imortal posto que é mara...
mas que seja infinito enquanto dure (a garrafa de vodca)

(baseado em Soneto de Fidelidade de Vinicius de Moraes)