domingo, 21 de setembro de 2008

Dias de chuva, dias de sol.

E assim ciclos se fecham, assim como outros se abrem. Curioso não ter lembranças de minha infância nos dias de sol, nem de meus dias passados, ou passava eles esperando o contrário? Por que o contrário sempre atração principal, como o último chocolate, o mais gostoso, o último sortilégio, o mais sádico, dia pela noite.
Por fim, chegaram os meus dias de chuva. Aonde sempre eu vou ter uma ótima lembrança, eles me anunciam e anunciam para mim a chegada do novo... ou do velho novo: a nostalgia. Nostalgia que pra mim tem data pra começar e pra terminar: novembro, dezembro, até o meio de janeiro... mas o curioso foi começar em setembro: “can’t remember what went wrong last september... but I’m sure you’ll remind me if you have to...” boas linhas de John Mayer para começar, o que eu espero que não termine rápido. Ou termine hoje, numa noite que espero, numa boa, encontrar amigos, encontrar de novo algo... é, farfalla ligeira.

Renato, 20/09/2008

2 comentários:

Simon disse...

poxa muito lindo aki heim..
adorei esse poema..
e pior que ha dias de chuva e dias de sol para mim quase sempre..
mas ha mais de chuvas hehe abrs.

º.::calebitto::.º disse...

Muito interessante seu post. Ele me passou o mesmo sentimento que quis expressar na minha postagem de hoje.

Esse tempo louco lá fora... nostalgias... lembranças. Tudo isso se relaciona de uma forma muito particular, muito íntima em cada um de nós.

Essa chuva, por vezes, faz cair gotas de outros tempos: já vividos, mas sempre recordados. É algo muito simplista, porém implexo.

Muito legal a forma como vc abordou essa questão. Este setembro também me foi muito peculiar. ^^

Adorei o texto. Abração.